Quando se trata da destinação de resíduos perigosos ou de difícil tratamento, a incineração de resíduos se apresenta como uma alternativa eficaz e regulamentada. Utilizada principalmente por empresas que precisam lidar com materiais contaminados, hospitalares ou industriais, essa técnica faz parte do grupo dos tratamentos térmicos, promovendo a destruição dos resíduos por combustão controlada.
A escolha pela incineração é comum em setores que enfrentam exigências rigorosas quanto ao controle ambiental e à segurança. Em vez de encaminhar esses materiais para aterros, o processo térmico garante a destruição de compostos orgânicos complexos e a redução do volume final de resíduos.
O processo consiste na queima controlada dos resíduos em fornos industriais com temperaturas que ultrapassam 800 °C. O equipamento conta com sistemas de filtragem e controle de emissões, evitando a liberação de substâncias tóxicas na atmosfera. Os resíduos se transformam em cinzas e gases, que passam por tratamento antes da liberação no ambiente.
Enquanto o coprocessamento utiliza resíduos como combustível alternativo na produção de cimento, a incineração tem foco na destruição definitiva de materiais perigosos sem reaproveitamento energético.
Resíduos perigosos como lodos contaminados, restos hospitalares, produtos químicos vencidos e materiais laboratoriais.
A incineração destrói os resíduos definitivamente, enquanto o coprocessamento os utiliza como combustível alternativo.
Sim, requer licenças ambientais específicas e emissão de documentos como MTR e CADRI conforme o tipo de resíduo.
Sistemas de filtragem avançados e monitoramento contínuo garantem conformidade com padrões ambientais rigorosos.
Multas ambientais pesadas, contaminações e danos à reputação da empresa.